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10/04/2017Muralhas Lendárias #39: Oswaldo Sánchez – Escrevendo a História do Futebol Mexicano
14/04/2017Apresentando mais um Na Baliza, hoje vamos contar a história do Paredão Felipe Rocha, goleirão que defendeu o Nova Iguaçu no Campeonato Carioca 2017, Felipe que é natural de São Paulo além de atleta também estuda e faz curso superior, pois como sabemos a carreira de jogador e curta, então vamos conhecer um pouco mais da história de mais um guerreiro das traves pelo Brasil.
NB: Qual o seu nome e a data de nascimento?
FR: Meu nome é Felipe Eduardo da Rocha, nasci em 11 de fevereiro de 1987 em São Paulo, capital.
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NB: Em qual clube você foi revelado e onde mais já jogou?
FR: Fui revelado no Corinthians, aonde joguei de 2000 até 2006. Ainda em 2006, joguei no São Caetano. Em 2007, joguei no Capivariano e no mesmo ano, me transferi para o União Mogi, aonde atuei por quase um ano, até ir para o São José. Em 2009, joguei na Catanduvense, depois rumei ao Mato Grosso do Sul para jogar no Águia Negra, ainda em 2009, voltei para São Paulo, para jogar no Itapirense. Em 2010 e 2011, joguei no Audax do Rio de Janeiro. Em 2012, fui a Paraíba jogar no tradicional Treze, no mesmo ano, voltei ao Rio para jogar no Olaria. Em 2013, me transferi para o São João da Barra. De 2014 joguei no América do Rio de Janeiro, aonde fiquei até ano passado. Este ano assinei com o Nova Iguaçu, meu clube atual.
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NB: De onde surgiu essa vontade de ser goleiro?
FR: Como todo goleiro (ou quase todo), comecei minha carreira tentando jogar no ataque. Até que não era um dos piores… Fui eu quem fez o único gol da derrota por 14×1 do time da escolinha que eu frequentava aos 9 anos de idade. Por causa desse único gol, fui indicado para jogar na ADC Eletropaulo, como pivô da equipe de futsal, na categoria pré-mirim.
Passaram-se alguns jogos, e eu não era sequer relacionado. Um belo dia, o goleiro teve um problema e não poderia defender a equipe. Diante dessa situação, o técnico perguntou se alguém gostaria de suprir essa ausência e, em uma conversa com meu pai, Emílio, e meu avô materno, Américo, decidi me candidatar. Eu até que gostava de brincar no gol, mas daí a ficar para sempre marcado como anti-herói não estava nos meus planos. No entanto, como a ocasião faz o ladrão, aceitei atuar no gol. Para uma primeira vez, me saí bem, e no jogo seguinte, como o goleiro não poderia comparecer novamente, eu, mais uma vez, o substituí e do gol não saí mais. E assim, começou minha caminhada no futebol como goleiro.
Depois de jogar na ADC Eletropaulo e na BASF/Suvinil, fui para a Associação Atlética do Banco do Brasil (AABB), foi neste último clube que descobri o futebol de campo. Admito que no começo pensei em desistir, afinal, para quem estava acostumado ao gol de salão, chegar num gol de campo, com medidas oficiais foi um tanto quanto assustador, porém encarei como mais um desafio em minha vida.
Em meu primeiro campeonato, fui eleito o melhor goleiro e fui o goleiro menos vazado. Fui então convidado a regressar à Eletropaulo, dessa vez, no futebol de campo, para a disputa do campeonato da Associação Paulista de Futebol (APF). A competição estava em andamento, quando recebi o convite para treinar no São Paulo. E Fui. Treinava no São Paulo e jogava pela Eletropaulo. Três meses se passaram e não haviam definido minha situação no clube do Morumbi e, quando finalmente pediram meus documentos, com data agendada para entrega na semana seguinte, ocorreu o jogo que mudaria a minha vida.
O jogo foi contra o Corinthians, pelo campeonato da APF. Perdemos a partida, mas foi uma daquelas que ficam na memória. Ao final do duelo, recebi a proposta de integrar o elenco do Corinthians. No início, eu não queria aceitar, pois, depois de três meses, minha situação no São Paulo tinha sido finalmente definida, e eu preferia ficar por lá. No entanto, em outra rápida conversa com meu pai, decidi aceitar mais esse desafio… e permaneci por lá por 6 anos, depois comecei a rodar nesse mundo da bola.
NB: Qual seu maior ídolo na posição?
FR: Da minha geração, a maioria dos goleiros, teve como inspiração nosso grande Taffarel, mas também gostava muito do Ronaldo, goleiro do Corinthians.
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NB: Felipe, conte-nos uma boa lembrança que você guarda de alguma passagem ou partida que tenha feito na carreira.
FR: As lembranças são muitas, mas as melhores sempre são as conquistas de títulos e também o reconhecimento das pessoas, tenho uma identificação enorme com pessoas de todas as faixas etárias e recebo diversos presentes e lembranças de todo tipo de público, como por exemplo, desenhos, cartas, declarações, entre outros.
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NB: Poderia listar seus títulos conquistados;
FR: Como profissional fui campeão da Copa Rio de 2010, da série B do Campeonato Carioca de 2015 e do Quadrangular extra do Campeonato Carioca 2017.
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NB: Qual seu maior objetivo de agora em diante;
FR: Hoje, meu objetivo é poder atuar no mais alto nível possível, para que isso me renda ainda algum contrato com um clube que esteja em competições nacionais de alto nível, como Brasileirão das séries A ou B. E me manter em uma equipe por mais tempo possível, para que possa marcar história nesse clube que eu esteja defendendo.
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NB: Você conhecia o projeto Goleiro de Aluguel? Se sim, o que acha desta ideia?
FR: Conhecia por meio das redes sociais e por alguns amigos utilizarem o serviço, tanto para se colocarem a disposição, quanto a utilizarem para convocar um goleiro para as peladas. O projeto é incrível, pois é uma posição que poucas pessoas gostam, mas quem gosta, faz com amor e dedicação, e para nós, goleiros, é sempre bom estar em atividade, e o Goleiro de Aluguel ajuda com isso. Parabéns aos envolvidos.
Bom aqui fica a história de mais um guerreiro pelos campos do Brasil, alguém que corre atrás de seus próprios sonhos e não hesita em lutar contra as dificuldades, desejamos a você Felipe toda sorte do mundo e que você consiga atingir seus grandes objetivos na vida seja eles nos estudos ou nesta profissão que apesar de ingrata é apaixonante.