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29/11/2016Na Baliza #10 – Cássio
07/12/2016O Eterno “Paredão de Condá”
Parece que o “Muralhas Lendárias” está se tornando um antro de tristezas e desgraças, na última edição, foi abordada a carreira de Robert Enke, que se matou por conta de profunda depressão, hoje o artigo será sobre Marcos Danilo Padilha, ou simplesmente Danilo, goleiro da Chapecoense, que nos deixou na última terça-feira na tragédia do voo 2933 da LaMia, junto com quase toda a tripulação a bordo, que incluía a delegação da Chapecoense escalada pelo técnico Caio Júnior para enfrentar o poderoso Atlético Nacional, da Colômbia, que é o atual campeão da Libertadores.
Era cedo no dia 29 de novembro de 2016, uns quinze minutos antes do meu convencional horário de acordar, minha mãe me acorda, dizendo: “filho, aquele time lá da Chauense… Chapeense… (Chapecoense, mãe – respondi)… é, isto mesmo, então, caiu o avião deles!”. Eu, atônito, logo acordei e fui conferir ainda sem acreditar, me deparei com o Galvão Bueno, Luciano Buligon (prefeito de Chapecó) e Rodrigo Bocardi falando sobre a tragédia. Vendo a notícia, a primeira coisa que fiz foi pegar o computador e procurar sobre o Danilo, que era o meu jogador preferido da Chapecoense, não só pelo fato do mesmo ser goleiro, mas também por eu o achar bastante bom debaixo das traves, e me deparei com a notícia de que ele era um dos então vivos do acidente, mas horas depois, com Danilo no hospital, recebi a notícia que ele não resistiu.
A 25ª edição do “Muralhas Lendárias” era pra ser sobre o Rogério Ceni, principalmente devido aos 25 anos de carreira dele exclusivamente no São Paulo, mas foi trocada por motivos infelizes maiores como hoje.
Mas vamos falar sobre a carreira de Danilo como uma tentativa de “homenagem” a um grande goleiro que nos deixou tão precocemente. Danilo nasceu em 31 de julho de 1985, na cidade de Cianorte, interior do Paraná e começou pelo time da cidade, o Cianorte Futebol Clube. Se profissionalizou em 2004 pelo mesmo Cianorte e jogou em equipes interioranas do Paraná, como Engenheiro Beltrão, Nacional de Rolândia, Paranavaí e o Operário de Ponta Grossa, mas viria a ter o primeiro grande sucesso atuando pelo Arapongas, em 2010.
Na primeira temporada, Danilo viria a jogar o Campeonato Paranaense Série Prata (2ª divisão estadual) pelo Arapongas, e após terminar em terceiro lugar na primeira fase, com quatro vitórias, três empates e duas derrotas, tendo a melhor defesa junto com os primeiros colocados da primeira fase (Roma Apucarana) com apenas seis gols sofridos, o Arapongas de Danilo iria passar para a segunda fase e iria terminar em segundo lugar, com seis jogos, três empates e uma derrota, sofrendo apenas seis gols em dez jogos, a defesa menos vazada. Com este resultado, o título não veio, mas o Arapongas iria conseguir o acesso para a primeira divisão paranaense.
Na temporada de 2011, Danilo iria seguir pelo Arapongas, que começara a incomodar muito no Campeonato Paranaense, sobretudo os times da capital (Atlético Paranaense, Coritiba e Paraná Clube). O Campeonato Paranaense de 2011 era composto por doze equipes e com turno e returno, o campeão do turno e o campeão do returno iriam se enfrentar na grande final, mas o Coritiba iria ser campeão dos dois turnos, com uma incrível campanha de 22 jogos, vinte vitórias e dois empates (neste ano, o Coxa iria alcançar 24 vitórias seguidas, um recorde mundial). O Arapongas de Danilo viria a terminar em quinto lugar no turno e em sexto no returno, mas realizara um chocante feito sobre o Paraná Clube: em partida válida pela 10ª rodada do returno do Campeonato Paranaense, o Arapongas de Danilo viria a empatar fora de casa com o tricolor da vila em 2×2, que havia feito uma campanha muito ruim no decorrer daquele campeonato, e seria o principal responsável pelo rebaixamento do Paraná Clube à segunda divisão paranaense.
No meio daquele ano, sem mais calendário para o Arapongas até o final de 2011, Danilo se transferiu para o Londrina na metade desta temporada e iria jogar a segunda divisão paranaense mais uma vez. O regulamento era: dez equipes que jogariam entre si em turno e returno, os quatro melhores na classificação geral iriam para um mata-mata final. O Londrina teve a melhor campanha do turno disparada, somando seis vitórias, dois empates e uma derrota, tendo melhor ataque e a melhor defesa. No returno, o Londrina teve a segunda melhor campanha, ficando atrás somente do Toledo. Com isto, o Londrina foi para o mata-mata final com o melhor andamento geral e iria decidir tudo em casa. Após passar pelo Nacional de Rolândia nas semifinais vencendo a ida por 1×0 (não teve jogo da volta pois, segundo o regulamento, era desnecessário), o Londrina fez a final contra o Toledo e se sagrou campeão após vencer a ida e a volta por 1×0. Este foi o primeiro título da carreira de Danilo.
Na temporada 2012, o Londrina viria só a disputar o estadual da primeira divisão, afinal terminara apenas no meio da tabela nos dois turnos (em quinto no primeiro turno e em sétimo no segundo turno) e entre os times do interior, teve a terceira melhor campanha, não estando entre as duas melhores campanhas, ou seja, não se classificou nem para a chamada “final do interior”, nem para a Série D nacional.
Na temporada 2013, o Londrina de Danilo que agora estava sob comando de Claudio Tencati viria a fazer uma bela campanha no estadual. Iria terminar em segundo lugar tanto no primeiro quanto no segundo turno, com isto, não participaria da finalíssima (que, pelo quarto ano seguido, teria o Coxa campeão e o Atlético Paranaense vice), mas teve a melhor campanha geral e iria disputar a final do interior contra o Operário de Ponta Grossa e, após perder a ida por 2×1, o Londrina seria campeão vencendo em casa por 2×1 em casa, arrematando o título por ter tido a melhor campanha até então. Com isto, além de, de certa forma, ser mais um título na carreira de Danilo, o Londrina estava classificado para a quarta divisão nacional!
Na quarta divisão, o Londrina iria terminar em segundo lugar no Grupo A8 (atrás do Metropolitano. O grupo contava com Botafogo de Ribeirão Preto, J. Malucelli e Lajeadense), somou os mesmos pontos do Metropolitano, mas perdeu no saldo de gols. Mesmo assim, o Londrina passou de fase e iria enfrentar o Juventude nas oitavas-de-final, fase em que foram eliminados após vencer a ida no Estádio do Café por 1×0 e perder a volta no Alfredo Jaconi por 3×1. O Londrina não viria a conseguir o acesso com isto, já o Juventude viria a conseguir o acesso mais tarde ao ser vice-campeão da Série D, perdendo a final para o Botafogo da Paraíba.
O Londrina foi eliminado da quarta divisão em 9 de setembro de 2013, sendo que alguns dias depois, Danilo viria a assinar um contrato de empréstimo com a Chapecoense. A estreia de Danilo na Chape foi em partida fora de casa contra o Icasa válida pela 37ª rodada da segundona de 2013, em que a “Chapeterror” venceu por 2×1. Nesta primeira participação de um torneio com a Chapecoense, Danilo viria a terminar como vice-campeão da segundona com a Chape, ficando atrás somente do Palmeiras, mais que suficiente para se classificarem para a elite nacional pela primeira na história do verdão de Chapecó. “Aprovado” no empréstimo, Danilo assinara contrato definitivo com a Chapecoense em 2014.
No Campeonato Catarinense de 2014, a Chape não foi longe, seria eliminada logo na primeira fase. Dentre dez times e nove jogos, o time somou quatro vitórias, três empates e duas derrotas, a Chapecoense somou quinze pontos, iguais ao Joinville (terceiro colocado) e o Figueirense (quarto colocado), mas não passou de fase devido ao saldo de gols. Com isto, a equipe foi para o hexagonal do rebaixamento, junto com Avaí, Marcílio Dias, Atlético de Ibirama, Brusque e Juventus-SC e terminou com a melhor campanha do hexagonal, suficiente para se manter na primeira divisão estadual (este hexagonal recebia o nome de “Taça Santa Catarina”, mas não era o estadual em si, apenas garantiria o “vencedor” – que foi a Chapecoense – na Copa do Brasil do ano seguinte).
Na Copa do Brasil de 2014, a Chape também não foi longe, passou pela primeira fase pelo Rio Branco, do Acre, após vencer a ida por 2×0 fora de casa (com isto, não precisou do jogo de volta, segundo o regulamento), mas seria eliminado logo na segunda fase para o Ceará, após perder a ida em casa por 2×1 e empatar fora de casa em um gol. No Campeonato Brasileiro, surpreendendo a todos, a Chapecoense se manteve na elite nacional, somando onze vitórias, dez empates e dezessete derrotas, terminando em 15º lugar. Neste ano, a Chapecoense, mesmo sem grandes campanhas, realizou lendários jogos, como a vitória fora de casa por 4×1 sobre o Fluminense e o histórico 5×0 sobre o Internacional na Arena Condá.
No ano de 2015, a Chapecoense chegou perto, mas não conquistou o título catarinense. Na primeira fase, o verdão de Chapecó terminou em primeiro lugar na chave, sendo que Danilo contribuiu muito para a Chape terminar com a defesa menos vazada, sofrendo apenas três gols em nove jogos. Entretanto, na segunda fase, a Chape iria terminar em terceiro lugar, atrás dos finalistas: Joinville e Figueirense. Na Copa do Brasil, a Chape seria, mais uma vez, eliminada na segunda fase, após passar pelo Interporto do Tocantins na primeira ronda ao vencer por 5×2 a equipe tocantinense fora de casa, a Chapecoense seria eliminada pelo Sport na segunda fase, após vencer a ida em casa por 2×0 e perder pelo mesmo placar na Ilha do Retiro, a Chape perdeu por 4×2 nos pênaltis e fora eliminada (o Sport converteu todas as cobranças, enquanto Bruno Rangel iria parar em Magrão e Maranhão iria isolar outra cobrança).
E a Chape seguiria fazendo história, pois, mais uma vez, viria a se manter na primeira divisão nacional, terminando em 14º lugar, com direito a aplicar uma histórica goleada de 5×1 sobre o Palmeiras, time que viria a ser campeão da Copa do Brasil daquele ano. Entretanto, o maior feito da Chape estava na Copa Sulamericana, pois pela primeira vez na história, o clube iria participar de um torneio internacional: na fase prévia, a Chape iria eliminar a Ponte Preta após empatar em um gol a ida no Moisés Lucarelli e vencer por 3×0 em casa. Nas oitavas-de-final, um enorme feito, a Chape eliminara a tradicional equipe do Libertad do Paraguai, após duas partidas empatadas em 1×1, a Chape daria alegria ao torcedor presente na Arena Condá ao vencer por 5×3 nos pênaltis (a Chape converteu todos os pênaltis, enquanto o Libertad desperdiçou a primeira cobrança com López chutando por cima). Nas quartas-de-final veio a eliminação, para o então campeão da Libertadores, o River Plate, após perder a ida fora de casa por 3×1, a memorável e histórica vitória em casa por 2×1 não fora suficiente para classificar o verdão de Chapecó.
Em 2016, estavam reservadas as maiores glórias da carreira de Danilo e da história da Chapecoense, a começar com o título do Campeonato Catarinense, agora em formato diferente: dez times, o campeão do turno e o campeão do returno iriam se enfrentar na finalíssima. A Chape foi campeã do primeiro turno sete jogos e duas vitórias, sofrendo apenas três gols em nove jogos. No returno, a Chape terminou em quarto lugar iria disputar a finalíssima contra o campeão do returno, o Joinville. Por ter a melhor campanha, a partida de volta seria na Arená Condá, casa da Chapecoense. Na ida, vitória do verdão por 1×0, com gol de Ananias. Na volta, em casa, após sair perdendo, a Chape empatou com gol de Bruno Rangel para se sagrar campeã estadual pela quinta vez na história e reconquistando o campeonato estadual depois de cinco anos na espera. “São” Danilo (apelido de santo dado carinhosamente pela torcida da Chapecoense ao paredão do time) finalmente ganhava um título com a Chape.
Na Copa do Brasil, a Chape ainda não tinha conseguido chegar nas finais, parou na terceira fase. Passou pela primeira fase eliminando o time amazonense do Princesa dos Solimões, após vencerem fora de casa por 2×1 e em casa por 2×0. Depois, eliminaram o Paraná Clube, após perderem por 2×1 fora de casa e ganhar de 2×0 na Arená Condá, mas seriam eliminados para o Atlético Paranaense, após empatar a ida em casa em 1×1 e sem gols na Arena da Baixada, sendo eliminados por causa da ridícula regra dos gols fora de casa. No Brasileirão, faltava uma rodada para o fim, mas a Chape já se encaminhava para a melhor campanha da história na elite nacional.
A maior glória estava reservada na Copa Sulamericana deste ano. Na fase prévia, a Chapecoense eliminou o Cuiabá, após perder fora de casa por 1×0 e vencer em casa por 3×1, se classificando para às oitavas-de-final, aonde começariam a escrever uma bela história. A Chape iria eliminar nas oitavas o tradicional clube argentino do Independiente de Avellaneda com Danilo sendo herói, pois após duas partidas terminadas em 0x0, a Chape se classificara nos pênaltis, vencendo por 5×4… d Danilo defendeu QUATRO cobranças nesta disputa! Nas quartas-de-final, mais um tradicional time iria se render à Chape, este era o Junior Barranquilla, que até chegou a vencer por 1×0 a ida na Colômbia, mas iria perder por 3×0 da Chape em Santa Catarina. Nas semifinais, emoção até o último minuto: após empatar a ida na Argentina em um gol, a Chape se classificou para a finalíssima, a primeira final internacional da história do verdão de Chapecó, após empatar sem gols contra o San Lorenzo, com Danilo fechando tudo.
A primeira partida da final estava marcada para esta quarta-feira, 30/11/2016, mas um dia antes, aconteceu a maior tragédia da história do futebol: após o jogo contra o Palmeiras válido pela 37ª rodada do Campeonato Brasileiro (vitória palmeirense por 1×0, que garantiu o título nacional para o Palmeiras depois de 22 anos), a delegação da Chape embarcou em um voo de São Paulo para Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, e de lá iriam para Medellín, na Colômbia, para jogar contra o Atlético Nacional a primeira partida da final da Sulamericana. A delegação estava chegando em Medellín, mas, perto do aeroporto, o avião caiu, ceifando a vida de 71 pessoas das 77 embarcadas. Foi dito que a causa tenha sido pane elétrica, mas a versão mais aceita é a falta de combustível.
Dentre os seis sobreviventes, estão: o lateral-esquerdo Alan Ruschel (o primeiro a ser resgatado com vida), o zagueiro Neto, o goleiro reserva Follmann, Rafael Henzel (jornalista da rádio Oeste Capital), Erwin Tumiri (técnico da aeronave) e Ximena Suarez (auxiliar de voo).
Danilo ainda fora resgatado com vida dos escombros, era um dos poucos sobreviventes, mas não resistiu aos ferimentos no hospital e acabou falecendo, com 31 anos. A Chape vivia o maior momento da história do clube, enquanto Danilo estava no auge da carreira, mas tudo isto foi interrompido da pior maneira possível.
Muitos clubes se solidarizaram e se reuniram em favor da Chapecoense, a hashtag #ForçaChape tomou conta das redes sociais e causou uma comoção mundial. A Chapecoense de Danilo, que já era um time querido pelos brasileiros pelo fato de que, mesmo tendo pouco investimento e um orçamento baixo, conseguia ir longe, surpreender e fazer muitas proezas. Na terça-feira, “a Chape fez” com que todos deixassem as opiniões, o clube do coração e todo o mais de lado, em meio a esta grande tragédia, todos se uniram a favor de Chapecoense, como talvez nunca antes tivesse sido feito com qualquer clube.
Discursos, velas, camisetas brancas, cânticos, gritos de campeão e choro, a noite na quarta-feira foi de uma final de futebol para uma riquíssima demonstração de solidariedade, fez com que Chapecó e Medellín virassem uma cidade só, assim como a Arena Condá e o Atanasio Girardot. Isto além de outros estádios, outras torcidas e outros clubes que prestaram homenagens e estão à disposição de ajudar a Chapecoense neste momento tão delicado. A perda é irreparável, tanto para os familiares, amigos, quanto para nós, fãs de futebol, que perdemos um pouco de nós independente de qualquer time que torça, o final deste ano de 2016 não vai estar com clima para futebol, não tanto quanto se esperava ao menos. Enquanto ideologias e intolerâncias vêm separando o mundo e as pessoas, o futebol vem unindo a todos, e a união e paz que o índio Condá sempre pregou, ficou mais evidente do que nunca, pena que em torno de uma tragédia.
E esta foi a vigésima-quinta edição do Muralhas Lendárias aqui no blog do Goleiro de Aluguel. Quando escrevi o artigo sobre o Robert Enke, achei que nunca voltaria a escrever um artigo tão triste quanto aquele, queria eu, de maneira infeliz, estar certo, mas, de maneira mais infeliz ainda, eu estava errado. Como disse o Cuca, campeão brasileiro pelo Palmeiras, após a tragédia: “Se eu pudesse trocar o título do Palmeiras pela vida dos jogadores, comissão e diretoria da Chapecoense, eu trocaria fácil. Não tem mais graça ser campeão”.
Tenho certeza que muitos clubes fariam o mesmo, aposto que os gremistas topariam ficar mais uns quinze anos sem título para não presenciar esta tragédia, da mesma forma santistas só ganhando o paulistão, colorados perdendo de fato a luta contra o rebaixamento e por aí vai… É uma tragédia que ninguém gostaria nem sequer ter visto e acompanhado. Todos choram, o futebol chora, e não sabemos como se consolar, o que me resta é tentar homenagear não só Danilo, como toda a Chapecoense com um artigo, mesmo que isto pouco sirva ao final das contas.
#ForçaChape
DANILO DEFENDE PÊNALTI DE PAULÃO E O REBOTE DE MANEIRA ESPETACULAR, SEGURANDO EMPATE SEM GOLS CONTRA O INTERNACIONAL NA 1ª RODADA DO BRASILEIRÃO 2016:
CHAPECOENSE 0 (5) x (4) 0 INDEPENDIENTE – OITAVAS-DE-FINAL DA COPA SULAMERICANA 2016
CHAPECOENSE 0 x 0 SAN LORENZO – COM NARRAÇÃO EMOCIONANTE DE DEVA PASCOVICCI, NARRADOR DA FOX SPORTS QUE TAMBÉM MORREU NO ACIDENTE DA CHAPECOENSE:
2 Comments
Muito boa a matéria, parabéns.
Estou lendo o seu blog, hoje, 19/06/2017, e ainda se emociono com tudo isso, Danilo era meu cunhado me orgulhava em dizer isso, apesar de poucas pessoas, somente amigos bem íntimos sabiam agora só resta nossas lamentações.
Como Danilo dizia “Alegria, alegria …”não tinha tempo ruim.
Até breve