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07/02/2017Buscar a Vitória Sempre, Não Importa Onde!
E este quadro maravilhoso volta com a “segunda parte” de um artigo que, basicamente, começou semana passada. Na última sexta-feira, o “Muralhas Lendárias” abordou a carreira de Ricardo Pinto, que, após ter causado uma briga generalizada em partida do furacão contra o tricolor das laranjeiras e ter sido agredido nesta confusão toda, ficou um tempo parado e nunca mais atuou em alto nível. Em 1997, Ricardo Pinto saiu do furacão e seria substituído por Flávio, o escolhido de hoje, um alagoano que fez carreira e história no estado do Paraná, mas vamos tratar disto mais para frente.
Flávio Emídio dos Santos Vieira, ou simplesmente Flávio (também conhecido e apelidado como “pantera”) nasceu na capital alagoana, Maceió, em 17 de dezembro de 1970. Flávio começou, de certa forma, tarde na carreira do futebol, ingressando na base do CSA aos 19 anos de idade e pela base do azulão do Mutange ficou por dois anos, até ter se profissionalizado no CSA aos 21 anos, em 1991.
Logo no primeiro ano pelo CSA (ainda que em poucas ocasiões sendo o titular) Flávio foi campeão estadual alagoano com o azulão, o primeiro título de uma vencedora carreira! Na Série B daquele ano, o CSA até passou da primeira fase, ao terminar em segundo lugar dentre oito equipes no Grupo 03, somando dezessete pontos em catorze partidas, mas iriam cair logo na segunda fase, ao serem eliminados para o Americano.
Campeonato Brasileiro sem zona e bagunça não é Campeonato Brasileiro e o ano de 1992 mostrou bem isto. Após o CSA não se sagrar campeão estadual, o azulão do Mutange foi disputar a Série B daquele mesmo ano: terminaram apenas em sexto lugar dentre oito equipes no Grupo 01, não se classificaram para a próxima fase… e nem disputariam divisão nenhuma no ano seguinte… Sim, pois esta segundona foi uma tremenda idiotice, afinal o regulamento inicial previa que apenas duas equipes (campeão e vice) subiriam após o término de todas as chaves; entretanto, alguns meses antes de começar o Brasileirão de 1993, a CBF magicamente decidiu que não seriam apenas os dois primeiros colocados que subiriam, e sim os DOZE primeiros colocados (sim, você não leu errado, doze times subiriam para a elite nacional em 1993). O caso mais lembrado de todos desta Série B é o do Grêmio, que havia sido rebaixado pela primeira vez na história em 1991 e em 1992 conseguiu o acesso ao terminar em nono lugar na segundona. De qualquer forma, o CSA terminou apenas em vigésimo lugar na classificação geral, algo que prejudicou o time durante o ano de 1993 inteiro, afinal, por não ter clubes suficientes, não haveria mais divisões nacionais além da Série A.
Após um ano quase perdido em 1993, em 1994 as glórias voltariam ao CSA de Flávio com a conquista do Campeonato Alagoano daquela temporada. O CSA também participaria da tradicional Copa do Nordeste, mas não passara da primeira fase. Neste ano, o CSA disputou a Série C (sim, estava na B em 1992, não jogou nada em 1993 por manobra da CBF e voltou na terceira divisão em 1994. Por estas e outras que eu amo este circo chamado “futebol brasileiro”): o CSA passou da primeira fase, mas foi eliminado no mata-mata, agora nas oitavas-de-final.
Em 1993, o Atlético Paranaense amargava um rebaixamento para a segunda divisão e em 1994 não conseguiria o acesso. Com isto e a presidência do Atlético vindo para Mário Celso Petraglia (personalidade que divide opiniões na torcida atleticana), que foi “garimpar” talentos do futebol nordestino, Flávio saiu do CSA rumo ao Atlético Paranaense. Ele conta: “Cheguei numa época em que o Atlético estava sendo reformulado. Entrou o Mário Celso Petraglia e ele veio garimpar jogadores no Nordeste. Daí eles vieram para Maceió, assistiram a um jogo do CSA e me levaram. Compraram o meu passe”.
A estreia de Flávio no Atlético foi em agosto de 1995 e a primeira impressão não foi das melhores, após uma derrota por 2×0 para o Goiatuba ainda na primeira fase da Série B, no Grupo C. O Atlético Paranaense seria o grande campeão daquele ano, mas Flávio estaria na reserva de Ricardo Pinto. No Campeonato Brasileiro de 1996, após a briga generalizada causada por Ricardo Pinto (conforme contado detalhadamente semana passada) e o consequente afastamento dele dos gramados após uma gravíssima lesão no cérebro, Flávio seguiria na reserva do furacão, pois o técnico Evaristo de Macedo deu preferência da titularidade para o experiente Ivan.
A oportunidade de titular surgiu com Abel Braga no comando do furacão e a saída de Ricardo Pinto ao final de 1997 para o Inter de Limeira. Logo no primeiro ano como titular, Flávio já viria a conquistar o Campeonato Paranaense de 1998, ao terminar os quadrangulares em primeiro lugar e fazer a decisão contra o Coritiba: a primeira partida da final (realizada no Couto Pereira) terminou empatada em um gol, a segunda terminara 4×1 para o Atlético e o terceiro jogo terminou 2×1 para o furacão, se saindo campeão naquele que é registrado a maior média de público do Estádio do Pinheirão, com quase 45.000 torcedores vendo ao jogo (neste estadual, o Atlético Paranaense mandou todos os jogos ao Pinheirão – que era propriedade da Federação Paranaense de Futebol – pois o Estádio Joaquim Américo estava em reformas gerais). O Atlético conseguiu acabar com uma supremacia paranista, que já durava cinco estaduais.
Apesar do título do Paranaense em 1998, o Atlético não iria bem naquele Brasileirão.
Em 1999, o Atlético chegou até as semifinais do Campeonato Paranaense, quando foram eliminados para os maiores rivais, o Coritiba, após perderem os dois jogos. Neste mesmo ano de 1999 (entenda porquê este ano é polêmico clicando aqui, aproveite e conheça toda a carreira de Silvio Luiz), o formato da Libertadores de 2000 iria mudar, ao invés de duas vagas para cada país, Brasil e Argentina teriam quatro vagas cada, Venezuela e México disputariam duas vagas e cada um dos países restantes da América do Sul teriam três vagas.
E o quê o furacão tem em haver com isto? Pois o Brasil, excepcionalmente no ano 2000, teria cinco vagas, as quatro já consolidadas e mais uma, de atual campeão, o Palmeiras de São Marcos. As outras quatro vagas brasileiras seriam: campeão e vice-campeão do Brasileirão de 1999 (Corinthians e Atlético Mineiro, respectivamente), campeão da Copa do Brasil (Juventude) e mais uma que seria decidida na “Seletiva Pré-Libertadores”. Esta seletiva seria realizada entre as equipes que ficaram entre a 9ª até a 15ª colocação no Campeonato Brasileiro de 1999, mais o vencedor de um play-off entre Portuguesa e Sport (21º e 22º naquele Brasileirão, respectivamente), além das equipes eliminadas na fase de mata-mata. O vencedor desta seletiva ganharia vaga para a Libertadores de 2000.
E você me pergunta mais: por que seria entre o 9º até o 15º e mais uma prévia do 21º e 22º? Pois bem, esta seletiva seria disputada entre todas as equipes não-classificadas para a fase de mata-mata daquele Brasileirão que tinha 22 equipes, ou seja 22 menos 8 é igual a 16, porém, as equipes que seriam rebaixadas também não participariam e este foi um dos rebaixamentos mais polêmicos do Brasileirão, visto que seriam quatro equipes rebaixadas, mas não as quatro últimas, e sim as quatro equipes que apresentassem pior média de pontos nos Brasileirões de 1998 e 1999, toda esta polêmica, juntamente com o caso Sandro Hiroshi, foi um dos ápices para a Copa João Havelange de 2000. Ou seja, restaram 12 equipes. Entretanto, destas doze equipes havia o Palmeiras, que era o atual campeão da Libertadores e já tinha a vaga, ou seja, restaram onze e por isto aquela preliminar entre Sport e Portuguesa. Este torneio foi dividido em: fase preliminar (entre Sport e Portuguesa), primeira fase (partidas disputadas entre o 9º e o 15º colocado, além da Portuguesa, que venceu o Sport na preliminar), segunda fase (partidas disputadas entre os vencedores da primeira fase contra os eliminados nas quartas-de-final do Brasileirão de 1999), terceira fase (partidas entre os vencedores da segunda fase), semifinal (partida entre os vencedores da terceira fase contra os eliminados nas semifinais do Brasileirão) e a final (que, obviamente, seria entre os dois times vencedores nas semifinais).
Foi a única vez que a CBF organizou uma “Seletiva Pré-Libertadores” para definir uma vaga para o torneio. Eu espero que você tenha entendido como funcionava esta zona destes divertidos e deliciosos “circos” que são os regulamentos futebol brasileiro.
Enfim, o Atlético terminou em nono lugar no Brasileirão de 1999 e, para conquistar uma vaga na Libertadores, teria de passar desde a primeira fase até a final para conseguir o passaporte para o maior torneio da América do Sul. Na primeira fase, contra a Portuguesa, após vencer a ida fora de casa por 3×1 e perder em casa por 2×0, o Atlético passou de fase por ter obtido melhor campanha no Brasileirão (caso as partidas terminassem empatadas no saldo de gols, levava a vaga quem tinha melhor campanha no Brasileirão de 1999). Na segunda fase, o Atlético enfrentaria os rivais coxas-brancas e após vencer a ida no Couto Pereira por 4×1, perderam por 2×1 em casa, nada que tirasse a vaga do Atlético Paranaense para a terceira fase, aonde eliminariam o Internacional após empatar a ida no Beira-Rio em um gol e vencer por 2×1 em casa. Nas semifinais, venceram na Arena da Baixada por 4×2 a ida e a derrota por 2×1 para o São Paulo no Morumbi não tirou a vaga para a final do Atlético. A vaga para a Libertadores seria decidida entre o furacão e o Cruzeiro e os atleticanos conseguiriam o passaporte para a Libertadores após vencerem em casa por 3×0 e perderem em Belo Horizonte por 2×1. O furacão iria para uma Copa Libertadores pela primeira vez na história do clube!
No Campeonato Paranaense de 2000, o Atlético voltaria a ser campeão, após terminar na primeira colocação na primeira e na segunda fase, depois eliminou o Paraná Clube nas semifinais, ao vencerem por 3×0 a ida fora de casa e por 3×1 em casa. Se sagrariam os “campeões do milênio” em cima dos maiores rivais, o Coritiba, após dois empates em um gol, o Atlético se saiu campeão por ter tido melhor campanha geral no estadual, conquistando o 18º título de campeão paranaense da história do clube. No Brasileirão e na Libertadores daquele ano, o Atlético até passaria da primeira fase, mas seria eliminado nas oitavas-de-final.
O ano de 2001 seria marcante na carreira de Flávio no Atlético Paranaense. A começar pelo Campeonato Paranaense, em que o furacão mais uma vez destruiria tudo e todos, ao terminar a primeira fase em primeiro lugar, passar pelo Malutrom nas semifinais e vencer o Paraná Clube na finalíssima, após empatar o primeiro e o segundo jogo em um gol e empatar em 2×2 a terceira partida, se sagrando campeão por ter melhor campanha na competição até então.
O Campeonato Brasileiro de 2000 (Copa João Havelange) estava previsto terminar em 30 de dezembro de 2000, mas, por causa de um desmoronamento, acabou terminando apenas em 19 de janeiro de 2001 (sim, o “Campeonato Brasileiro de 2000” foi decidido em 2001). Com isto, o calendário do Brasileirão de 2001 foi encurtado e acabou tendo um dos regulamentos mais ridículos da história da era do mata-mata, mas que, mesmo assim, é melhor que qualquer coisa da era dos pontos corridos. Como funcionava? Então, o campeonato era composto por 28 times que se enfrentariam todos em turno único, os quatro últimos seriam rebaixados e os oito melhores iriam para a fase de mata-mata, o primeiro colocado enfrentaria o oitavo, o segundo enfrentaria o sétimo, o terceiro enfrentaria o sexto e o quarto embateria com o quinto. Aí que começava a zona: as quartas-de-final e as semifinais seriam decididas em jogo único, este jogo seria no estádio de quem teve a melhor campanha entre os dois times, além de que, o time da casa tinha a vantagem do empate para se classificar por ter a melhor campanha. Ou seja, era uma tarefa muito difícil (pra não dizer impossível) o time visitante e de pior campanha se classificar. Apenas a final seria decidida em dois jogos de ida e volta.
Polêmicas a parte, o Atlético terminou em segundo lugar na primeira fase e, com exceção da final, decidiria tudo em casa. As quartas-de-final foram contra o São Paulo e um jogo suado, marcado por Thiago Cocito ter quebrado o Kaká no meio naquele jogo, o Atlético venceu por 2×1 e passou as semifinais contra o Fluminense e uma vitória por 3×2 garantira o rubro-negro na inédita final contra o São Caetano de Silvio Luiz. O Atlético Paranaense conquistaria o primeiro (e até agora único) Campeonato Brasileiro da história do clube, vencendo a finalíssima após ganhar a ida em casa por 4×2 e a volta no Anacleto Campanella por 1×0. Não só era o primeiro título brasileiro do Atlético, como também o primeiro da carreira de Flávio.
Em 2002, com aquelas ideias de “Supercampeonato” estadual, visto que o estadual em si iria priorizar os times de menor expressão enquanto os maiores disputavam a Sul-Minas e demais regionais (o Atlético já havia disputado a Sul-Minas em 2000 e 2001, mas nem havia me dado ao trabalho de citar pois não teve destaques). Os melhores “pequenos” dos estaduais disputariam o Supercampeonato com os grandes, definindo quem seria o verdadeiro campeão do estado no ano em questão.
O ano de 2002 foi a última edição da Sul-Minas, o Atlético até chegou na final, mas perdeu para o Cruzeiro. No Supercampeonato Paranaense, o Atlético foi campeão, se sagrou campeão estadual mais uma vez, após terminar em primeiro no Grupo B, passar pelo Iraty nas semifinais e vencer, em jogos históricos, os rivais paranistas na final: o Atlético aplicou incríveis 6×1 na ida, e perdeu de 4×1 na volta, mas tudo isto garantiu o estadual ao furacão. Na Libertadores, o Atlético foi uma desgraça e não passou da primeira fase (inclusive protagonizou um histórico jogo contra o Bolívar, em que o Atlético conseguiu ceder empate em CINCO gols ao time da Bolívia após terminar o primeiro tempo ganhando por 5×1). No Brasileirão, mais do mesmo, o Atlético não passou da primeira fase, terminou apenas em 14º lugar.
Ao final deste ano, Flávio iria rumar para o Vasco da Gama, mas lá ele quase nem ficou, permaneceu lá apenas meio ano e uma lesão impediu que ele atuasse pelo cruzmaltino. No meio de 2003, ele voltaria ao estado do Paraná para jogar em um dos maiores rivais do Atlético Paranaense, o Paraná Clube, que ainda era uma das grandes forças entre os times paranaenses. Para a surpresa não só de Flávio, mas como de todos, o “pantera” foi muito bem recebido pelos paranistas. Ele conta: “Tive uma surpresa muito grande, pois o torcedor do Paraná me recebeu com muito carinho. Mais de cem torcedores foram me recepcionar no aeroporto, com charanga e tudo mais. Fiquei muito surpreso, não esperava essa recepção calorosa, até porque eu joguei no rival, disputei títulos contra o Paraná e ganhei alguns. Fiquei surpreso e feliz”.
Em 2004, o Paraná não teve muito a se comemorar. Em 2005, o Paraná veio com tudo no Brasileirão, conseguiu terminar em sétimo lugar e se classificou até para a Copa Sulamericana de 2006. E tem mais, neste Brasileirão, o Paraná aplicou um histórico 6×1 sobre o Fluminense (ainda que nesta partida, o titular fosse Darci, pois Flávio estava machucado na ocasião).
Em 2006, as maiores glórias com a camisa tricolor estavam reservadas para Flávio. Primeiro que ele foi um dos principais pilares para o heptacampeonato do Paraná Clube no Campeonato Paranaense. Após o Paraná Clube ter conquistado cinco paranaenses seguidos (1992 até 1997) o clube enfrentou um jejum de título estadual que só acabou em 2006: o Paraná terminou em primeiro no Grupo B e eliminou o Iraty nas quartas-de-final, o Rio Branco nas semifinais e venceu o Galo/ADAP na finalíssima para trazer o título para a Pinheirão depois de nove anos.
Por sinal, este título de campeão paranaense do Paraná é o último conquistado até hoje pelo tricolor da vila.
Na Copa Sulamericana, a segunda participação do Paraná Clube no torneio (e última até hoje), o tricolor da vila não passou nem das prévias ao serem eliminados para os rivais do Atlético Paranaense. Entretanto, o Paraná Clube de 2006 iria fazer história no Campeonato Brasileiro daquele ano, com um time treinado pelo ainda desconhecido Caio Júnior, o Paraná terminou em quinto lugar no Brasileirão. Como o Internacional de Clemer viria a terminar em segundo lugar e já tinha vaga direta para a Libertadores por ser o atual campeão, o Paraná conseguiu uma vaga inédita para o maior torneio de times da América do Sul!
2007 seria o último ano de Flávio no Paraná Clube e o tricolor iria do céu ao inferno neste ano. Treinado pelo Zetti, o tricolor começaria bem com uma bela campanha na Libertadores, mesmo que o título não viesse, a campanha para uma equipe iniciante foi bem boa, pois o tricolor conseguiu chegar até as oitavas-de-final e, no Campeonato Paranaense, o Paraná Clube conseguiu o vice-campeonato, perdendo para o surpreendente Paranavaí. Depois de um começo de ano bom, o Paraná decaiu muito, e terminou o ano rebaixado para a segunda divisão, acabou na 19ª colocação daquele Brasileirão. Em 2008, Flávio iria rumar para o coelho de Belo Horizonte, o tradicional América Mineiro.
Logo no primeiro ano, Flávio iria ser campeão da segunda divisão do Campeonato Mineiro (Módulo II) e faria uma boa campanha na terceira divisão, mas não conseguiria o acesso. Em 2009, Flávio faria história no futebol brasileiro! O América Mineiro iria terminar o Grupo C da terceira divisão em primeiro lugar e se classificaria para o mata-mata. Nas quartas-de-final, contra o Brasil de Pelotas, o América empatou a ida no Rio Grande do Sul sem gols e venceu por 3×1 em casa, garantindo assim a vaga para a segunda divisão nacional em 2010! Mas tinha mais, nas semifinais, contra o Guaratinguetá, após perder fora de casa por 2×1 e devolver o placar em casa, o América venceria nos pênaltis por 7×6 o Guaratinguetá e se classificaria para a final! Aonde se sairiam campeão após derrotar o ASA de Arapiraca. Com este título, Flávio fez história ao ser o primeiro jogador do futebol brasileiro a ser campeão das séries A, B e C.
E o América não pararia de subir! Em 2010, o time terminou em quarto lugar na Série B e conseguiu acesso à elite nacional para 2011. Neste campeonato, Flávio chegou a jogar contra o Paraná Clube na Vila Capanema na 33ª rodada daquela segundona, e foi muito bem recebido pela torcida! A partida iria terminar 1×0 para o Paraná Clube. Em 2011, Flávio saiu do América e retornou ao CSA e por lá ficou até 2012, quando encerrou a carreira.
E esta foi a trigésima-segunda edição do “Muralhas Lendárias” aqui no Goleiro de Aluguel! Espero que vocês tenham gostado da carreira do goleiro mais vencedor da história do Atlético Paranaense, mas que também é ídolo no Paraná Clube e conquistou quase tudo que viu pela frente, não importava qual fosse a divisão e a magnitude da competição. Posso dizer que este artigo foi até um pouco divertido, tanto pra mim escrevendo quanto pra você, tentando entender alguns confusos e/ou polêmicos regulamentos de campeonatos de futebol deste nosso Brasil. Semana que vem o quadro volta abordando a carreira de mais um lendário goleiro. Até lá!
SÃO CAETANO 0 x 1 ATLÉTICO PARANAENSE: FINAL DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE 2001:
PARANÁ CLUBE 2 x 0 REAL POTOSÍ: LIBERTADORES 2007
LANCES DE FLÁVIO NO CAMPEONATO ALAGOANO DE 2012: